Sustentabilidade, este foi o tema lançado nesta semana pela Livraria Cultura, com palestras sobre o assunto.
O evento foi aberto por Maluh Bareciotte na qual propôs reflexão sobre o tema: Sustentabilidade.
Maluh Bareciotte falou das aberrações que o homem tem feito sobre a terra, não só com o meio ambiente, mas com seu próprio corpo.
Foi uma palestra acima de tudo, divertida, pois a Maluh tem bom humor, o que fez com que o grupo se entusiasmasse com o tema.
Ficou bem claro o objetivo de Maluh: definir o que a sustentabilidade representa em termos de evolução social e humana para que as pessoas acordem e ajam! Saído de sua posição confortável e “ir à luta” para defender o planeta.
Numa palestra assim, a sensação aparente é que as pessoas iriam sair dali cuidando do seu próprio lixo, se preocupando verdadeiramente com sustentabilidade, mas a experiência que tenho com mais de 20 anos de luta para ensinar às pessoas terem melhor saúde, cuidando do seu próprio corpo, me diz que pouquíssimas pessoas conseguirão por em prática, embora certamente, a maioria deles vão mudar seu discurso. Agora sabem do que estão fazendo com o planeta o Universo e perante Deus, agora têm mais responsabilidade, embora seja compreensível que poucas pessoas conseguem sair da sua área de conforto para experimentar o novo, antes de ser bombardeado pela mídia.
Sim, porque se a mídia ensina que não deve tomar sol, embora muitos sintam falta, eles param e não questionam quem poderia está por detrás criando esta nova visão. Porque a vida inteira se sabe que o sol é bom para a saúde, e as crianças, desde pequenas, eram orientadas a banhar-se com o sol. Também, vemos aí o que fizeram com o povo: tá todo mundo tomando vacina, mesmo que esteja trazendo efeitos colaterais. Mas a televisão ensinou…
Resta saber se esta obediência é por medo, comodismo ou absorto por uma onda energética dominante: a consciência coletiva. “Algo” inconsciente que domina o ser humano e já provado cientificamente, bem contado no livro: O Centésimo Macaco – o despertar da consciência ecológica – de Ken Keys que conta a história dos cientistas em 1952 que jogaram batatas-doces cruas para os macacos, nas praias da ilha Kochima. Os macacos apreciaram o sabor das batatas, mas não gostaram da areia, até que uma macaca chamada Imo descobriu que essas poderiam ser lavadas.Tempos depois, em uma outra ilha aonde não existia a menor comunicação, os macacos estavam comendo batatas lavadas.
E o Ken Keys diz que, quando um certo número de pessoas atingem a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra. Que quando um número limitado de pessoas conhece um novo caminho, este permanece como o “patrimônio da consciência” das tais pessoas. Porém, existe um “ponto” em que, se mais pessoas sintonizam com a nova percepção, o campo se alarga, de modo que essa percepção é captada por quase todos e é lá que queremos chegar…
E quem sabe, a responsabilidade social e minimização de resíduos proposta ontem por Maluh fará parte do cotidiano de toda a sociedade?
O tema está explícito também no livro: Teia da Vida de Fritjof Capra e alguns livros do Leonardo Boff.
Vale ainda conhecer o livro do Pierre Weil: A arte de viver a vida – quando diz que nos separamos do mundo, competimos com nossos semelhantes, guerreamos até com a própria natureza, rejeitamos o que nos ameaça e nos apegamos ao que nos dá prazer embora tudo isso nos traga stress, angustias, frustrações, depressões e doenças.
Mas outra palestrante,
Sheila vai mais fundo quando diz que:“precisamos aprender a produzir e consumir os bens e serviços de uma maneira diferente da atual, visto que o modelo hoje utilizado de produção e consumo contribuiu para aprofundar alguns aspectos da desigualdade social e do desequilíbrio ambiental”.
Ela ainda vai fala sobre água, energia, lixo, desperdício de alimentos e mudanças climáticas.
Só quero ver como o Moacir Gadotti os outros palestrantes vão propor Educar para a Sustentabilidade, porque está na cara, que já estamos nos auto destruindo e é necessário um novo paradigma para enfrentar os desafios.
Fica ai a idéia para o leitor pensar sobre a sustentabilidade e no próximo texto, contarei para vocês, minha experiência pessoal sobre sustentabilidade, como consegui viver com muito pouco e quais foram meus sentimentos.