Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar materiais cuja vida útil já se esgotou (sucatas de obsolescência) ou que foram gerados de forma não intencional (sucatas de processo), reintroduzindo-os na cadeia produtiva.
A reciclagem de diversos tipos de materiais é uma atividade que já movimenta R$ 3 bilhões ao ano no País, gerando milhões de empregos diretos e indiretos. Essa iniciativa está passando por grandes mudanças para se adequar às exigências de volumes e qualidade e atender um movimento cada vez mais forte para a substituição e reaproveitamento das matérias-primas tradicionais, promovido por diversos agentes da sociedade.
O alumínio é o material mais lembrado quando se fala em reciclagem devido, principalmente, às suas propriedades que permitem que ele seja reutilizado inúmeras vezes sem perder suas características físico-químicas, pelo valor econômico atrativo e pela boa disponibilidade.
O material pode ser reciclado a partir de sucatas de produtos que não possuem mais vida útil ou de sobras do processo produtivo. Latas de refrigerante, utensílios domésticos, esquadrias de portas e janelas, componentes de fabricação automotiva e muitos outros podem ser reutilizados e empregados na obtenção de produtos novos, sem que o reaproveitamento implique perda de qualidade do metal.
Por meio de programas de educação ambiental, é possível estimular a consciência ecológica e incentivar a reciclagem, reduzindo a geração de lixo. A indústria do alumínio tem o compromisso de proteger o ambiente, obedecer às leis e regulamentos e se antecipar às suas exigências, obtendo eficiência máxima no uso das matérias-primas e eliminando os impactos que possam resultar de operações do setor.
Indicadores da reciclagem de alumínio no Brasil
A reciclagem de diversos tipos de materiais é uma atividade que já movimenta R$ 3 bilhões ao ano no País, gerando milhões de empregos diretos e indiretos. Essa iniciativa está passando por grandes mudanças para se adequar às exigências de volumes e qualidade e atender um movimento cada vez mais forte para a substituição e reaproveitamento das matérias-primas tradicionais, promovido por diversos agentes da sociedade.
O alumínio é o material mais lembrado quando se fala em reciclagem devido, principalmente, às suas propriedades que permitem que ele seja reutilizado inúmeras vezes sem perder suas características físico-químicas, pelo valor econômico atrativo e pela boa disponibilidade.
O material pode ser reciclado a partir de sucatas de produtos que não possuem mais vida útil ou de sobras do processo produtivo. Latas de refrigerante, utensílios domésticos, esquadrias de portas e janelas, componentes de fabricação automotiva e muitos outros podem ser reutilizados e empregados na obtenção de produtos novos, sem que o reaproveitamento implique perda de qualidade do metal.
Por meio de programas de educação ambiental, é possível estimular a consciência ecológica e incentivar a reciclagem, reduzindo a geração de lixo. A indústria do alumínio tem o compromisso de proteger o ambiente, obedecer às leis e regulamentos e se antecipar às suas exigências, obtendo eficiência máxima no uso das matérias-primas e eliminando os impactos que possam resultar de operações do setor.
Indicadores da reciclagem de alumínio no Brasil
- Geração de emprego e renda para milhares de trabalhadores. Estimativas feitas pela Associação Brasileira de Alumínio-ABAL apontam a existência de aproximadamente 170 mil pessoas ligadas ao processo de reciclagem do alumínio, gerando 3,3 mil empregos diretos;
- São 2,1 mil empresas atuando na cadeia de reciclagem, entre cooperativas, revendas, transportadoras, processadores, entre outras. Além da geração de empregos, recolhem impostos e movimentam a economia;
- Somente a etapa de coleta de latas de alumínio (a compra das latas usadas) injeta anualmente cerca de R$ 530 milhões na economia nacional, o equivalente à geração de emprego e renda para 180 mil pessoas.; Fonte: ABAL
- O faturamento estimado da cadeia de reciclagem de alumínio é de cerca de R$ 1,8 bilhão por ano; Fonte: ABAL
- Há redução no custo de capital empregado. Os investimentos na cadeia de produção de alumínio primário, incluindo a mineração, refino e redução são muito maiores que os necessários para a reciclagem.
Além dos benefícios sociais e econômicos mencionados, destacam-se nesse tipo de atividade a redução do volume de lixo destinado a aterros e lixões (prolongando a vida dos materiais); a economia de recursos naturais e energia (para produzir alumínio reciclado, utiliza-se apenas 5% da energia necessária para fabricar o produto primário); diminuição da poluição do solo, da água e do ar e redução do desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Em todo o mundo a reciclagem é a principal atividade para a promoção do uso contínuo do alumínio. Pesquisas feitas recentemente pela Associação Européia de Alumínio (European Aluminium Association-EAA), Organização Européia de Alumínio (Organization of European Aluminiun Refiners and Remelters-OEA) e Instituto Internacional do Alumínio (International Aluminium Institute-IAI) indicam que, desde que esse metal passou a ser fabricado em escala industrial e comercializado, em 1888, já foram produzidas aproximadamente 800 milhões de toneladas de alumínio primário. Desse volume, cerca de 600 milhões de toneladas ainda estão em uso, portanto com potencial para serem recicladas quando tiverem sua vida útil esgotada, sendo:
- 30% em edifícios, na forma de fachadas, janelas, portas etc.
- 29% como fios, cabos elétricos e equipamentos.
- 28% em meios de transportes, como carros, trens, ônibus, aviões, entre outros.
- 13% outros
Em 1970 havia 90 milhões de toneladas de alumínio em uso. Projeções do Instituto Internacional do Alumínio, entidade sediada na Inglaterra, indicam que esse valor deva aumentar dez vezes até 2020, chegando a 900 milhões de toneladas.
A reciclagem de alumínio em nosso País é uma atividade muito antiga e se confunde com a implementação do seu processo industrial. Na década de 20, data dos primeiros registros de produção de utensílios de alumínio no Brasil, o setor utilizava como matéria-prima a sucata importada de vários países. Na década de 90, com o início da produção das latas, a reciclagem do metal foi intensificada, registrando volumes cada vez maiores.
A possibilidade de reciclagem é um dos atributos mais importantes do alumínio, e o Brasil aproveita isso muito bem - detém um dos mais eficientes ciclos de reciclagem de alumínio do mundo, com uma alta relação entre sucata recuperada e consumo doméstico. Em 2007 esse índice foi de 35,3%, quando a média mundial era de 29,3%.
Na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, o País se mantém, há sete anos, na liderança mundial - em 2006, registrou índice de 94,4% de reaproveitamento e em 2007 de 96,5%.
Os bons números da indústria de reciclagem de alumínio no Brasil refletem a alta demanda pela sucata no país. A profissionalização do setor também tem contribuído com esse resultado. Hoje há uma eficaz estrutura logística de coleta, feita por associações, cooperativas, centros de coleta e por um
parque industrial moderno, que vem continuamente investindo e com grande capacidade de recuperação do metal.
Foi verificado, nos últimos anos, uma alteração no valor da participação das várias fontes de coleta de sucata de alumínio. As cooperativas têm aumentado sua participação nesta atividade, assim como clubes e condomínios. Os depósitos tradicionais vêm perdendo espaço, mostrando que a atividade está conquistando espaço em diversos segmentos da sociedade. A preocupação com o meio ambiente tem impulsionado ações relacionadas à reciclagem, como forma de conservar os recursos naturais e evitar que resíduos sejam dispensados incorretamente.
A reciclagem do alumínio aponta para a sustentabilidade da indústria no setor, em aspectos econômicos, ambientais e também sociais, já que contribui para o desenvolvimento, recolhem se impostos e garante renda em áreas carentes. Devido ao seu valor de mercado, a sucata de alumínio se tornou uma oportunidade para milhares de famílias brasileiras que participam desde a coleta até a transformação final do material. Segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis-MNCR, calcula-se que o número de catadores em atividade no país ultrapasse os 300 mil.